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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Laguna Wilkakocha - Huaraz - Cordillera Blanca - Peru

Este post é dedicado à Laguna Wilkacocha, em Huaraz, Cordillera Blanca

Laguna Wilkacocha
Huaraz, Peru
Nivel Fäcil


Leia também:
Cordillera Blanca, Parque Huascarán e Huaraz - Completo
Laguna 69, Huaraz
Laguna Churup, Huaraz

Este post tem as seguintes seções:

1.Introdução
2.Placar do Passeio
3.Atrações deste passeio
4.Como Chegar
 4.1.Logística
    4.1.1.Diagrama-Resumo
    4.1.2.Tabela DTPM de Trechos (Distância-Tempo-Preço-Meio)
    4.1.3.Combinação de Trechos
    4.1.4.Estradas
    4.1.5.Placar de  Logísitcas
    4.1.6.Melhor Época para ir
 4.2.Trilha
    4.2.1.Breve Descrição
    4.2.2.Placar da Trilha
    4.2.3.Detalhes da Trilha
    4.2.4.Gráfico de Elevações
    4.2.5.Pontos de Referência
 4.3.Mapa
 4.4.Simulação TP do Passeio (Tempo-Preço)
5.Glossário - Desambiguação
6.Placar das Atrações
7.FAQ
8.Dicas
9.Relato, Fotos e Vídeos
10.Agradecimentos

1.Introdução
A trilha para a laguna Wilkacocha é um excelente trekking de treino, para aclimatação.
Essa trilha fica sobre a Cordillera Negra, muito próximo de Huaraz.
Esse passeio é uma boa opção pra quem está chegando em Huaraz e quer investir um tempo em aclimatação.
Caso já esteja aclimatado sugerimos que faça outro passeio.


2.Placar do Passeio

DuraçãoMeio dia
Gastos (por pessoa)de S/4,00 a S/12,00
Trilhas (ida+volta)8,30km de caminhada - curta+moderada.
AtrativosVista, Lagoa


3.Atrações
Laguna Wilkacocha
  A Laguna Wilkacocha é uma lagoa que fica em um morro, na Cordillera Negra. Não é uma lagoa excepcionalmente bonita, ainda mais quando comparamos essa lagoa com as lagoas que ficam na Cordillera Blanca. Mas a trilha é boa para treinar subida em altas altitudes e o local onde fica a lagoa é agradável pra comer um lanchinho.
Do ponto onde fica essa lagoa também se tem uma boa visão da Cordillera Blanca, para fotos.

<foto>


4.Como Chegar
4.1.Logística
4.1.1.Diagrama:




4.1.2.Tabela DTPM de Trechos

OrigemDestinoDistância (km)PreçoTempoMeio
AHuarazPonto Inicial9,30S/10,0015minTáxi
BHuarazPonto Inicial9,30S/2,0015minVan

*A Tabela DTPM de trechos mostra as distâncias, tempos gastos, preços e meios de transportes de cada trecho da logística.

Trecho  A) Via Taxi
Pegando um táxi dentro da cidade de Huaraz, normalmente os taxistas conhecem o ponto inicial da trilha para Wilkacocha, próximo auma ponte.  O trecho a percorrer de carro é muito curto (9km), demora pouco. É só estrada asfaltada. O táxi vai te deixar em um ponto no meio do nada mesmo (nem há placas no local). Então ele tem que conhecer exatamente esse ponto.

Trecho B) Via Van
O trajeto percorrido pela Van é exatamente o mesmo percorrido pelo taxi. Lembre-se de perguntar para a Van se eles vão saber te deixar no exato ponto onde a trilha começa.(provavelmente sabem -o ponto é muito conhecido). Normalmente na volta você irá voltar de van, porque é meio dificil combinar com um taxista de te pegar na volta da trilha. Você pode até pedir pra ele ficar te esperando algumas horas ali, mas não vale a pena (ficaria muito caro).

Na ida, para saber onde se pega a van, pergunte na Casa de Guias (não sabemos informar o ponto exato, pois fomos de taxi)
Na volta, quando cruzar a ponte no fim da trilha, cruze a estrada também e fique do outro lado esperando na beira da estrada mesmo (não tem ponto de onibus oficial).


4.1.3.Combinação de Trechos: (as mais comuns)
Combinação 1: Ida: A. Volta: B.
Combinação 2: Ida: B. Volta: B.

4.1.4.Placar de Logísticas:

Quesito
Comb 1
Comb 2
Preço Total
de S/4,50 a S/12,00
S/4,00
Te deixa no ponto inicial da trilha?
X
X
O mais barato
X
O mais rápido
X

*O placar de logísitca compara as combinações de trechos

4.1.5.Estradas:
Situação:
Huaraz - Ponto Inicial da Trilha
A estrada de Huaraz até o ponto inicial da trilha está em ótimas condições.

4.1.6.Melhor época para ir:
De maio a outubro (época em que menos chove na região)

4.2.Trilha
4.2.1.Breve Descrição:
A trilha de desde a estrada até o ponto final, que é a lagoa de Wilkacocha é muito tranquila. Não tem nenhum obstáculo significativo, a não ser a altitude, que pode ser o primeiro obstáculo pra quem está acabando de chegar em Wilkacocha (é normal sentir dor de cabeça e náusea no primeiro dia de Huaraz. Essa trilha serve para se acostumar com isso).

Nós sugerimos que você a escolha caso seja o seu primeiro dia em Huaraz. Além de ser uma trilha fácil, a logística dela também é muito simples.

Não é necessário pagar nada para fazer a trilha em si (paga-se apenas pela condução). É porque a trilha não fica dentro de nenhum parque. É um campo normal. Nos ao redores vivem pessoas do campo, bem do interior mesmo, e são todos pacíficos. (Não há riscos, nessa trilha).
De qualquer forma você não está passando por nenhum terreno particular. A trilha é praticamente sobre a estrada que leva até lá em cima.


4.2.2.Placar da Trilha:

Quesito
Trilha <>
Atração Principal:  Laguna Wilkacocha
Dificuldade:  Fácil / Moderada
Distância Total (da trilha, ida + volta):4,15km + 4,15km = 8,30km
Duração (da trilha, ida+ descanso + volta) :3h30min
Elevação - ganho (só na ida, na trilha):677m
Obstáculos:Altitude (para iniciantes) e sol.
Passagem por rio:Não
kms sem trilha:  0km
Duração do passeio Total (logística + trilha):4h
% de sombra na trilha:~5%
Preço (da trilha, somente) S/0,00
Sinalização da Trilha:Inexistente
Precisa de Guia ou GPS?Desejável
Estado de ConservaçãoMédia
Pontos de Água:Não

*O destino não é contabilizado como ponto de água.
*O preço se refere apenas a parte da trilha (parque, propriedade particular, etc. Não inclui preço da logística).
*Medidas de tempo podem variar de acordo com  as condições

4.2.3.Detalhes
Essa trilha não é sinalizada. Nem mesmo o início dela. Pegue um táxi de confiança para que ele deixe no exato ponto de início. Se isso não ocorrer você estará na estrada, onde haverá poucas pessoas para perguntar. No pior dos casos, pegue uma van de volta para Huaraz (passam muitas).

O táxi ou van devem te deixar em frente a uma ponte. Atravesse-a e sempre siga a estrada de terra que não haverá erro. Se preferir, você pode cortar caminho pelos atalhos (que cortam a estrada). A estrada de terra vai fazendo zigue-zague.

No mapa nós marcamos o ponto “Bifurcação (?)”. Trata-se de uma bifurcação que nós não temos. AO que parece, via google maps, dá pra cortar mais caminho ainda, por ali. Parece que dá pra cortar caminho por “atalhos”, um pouco antes da Ponte 2 também. Mas de qualquer forma, o caminho que seguimos está marcado no mapa.

Enquanto estiver na estrada de terra você avistará casas e pessoas que vivem no meio das montanhas. Pode perguntar tranquilamente a elas se está no caminho certo (caso se sinta perdido).
A trilha é bem tranquila. As pessoas são pacificas.

O GPS ou guia não são imprescindíveis, mas a trilha não é super clara também não. O GPS ou guia só não são imprescindíveis porque a trilha é pequena (dá pra ter uma noção de pra onde você tem que ir, só olhando pra cima) e tem muitos nativos pra perguntar durante o caminho.

4.2.4.Gráfico de Elevação:

From Wilkacocha, Peru

4.2.5.Pontos de Referência:

PontoDistância percorrida (km)
Parada Carro0
Ponte0,17
Ponte 21,48
Bifurcação (?)1,87
Bifurcação2,17
Laguna Wilkakocha4,15

*A tabela pontos de refêrencia mostra os pontos que nós marcamos e achamos que são bons marcos para você se referenciar durante a trilha.
*A distância em km é cumulativa, isto é, a quilometragem atribuída a um ponto mostra quantos km você andou, até então, na trilha, ao chegar em tal ponto.

4.3.Mapa

View Pe.An.Huaraz.Trilha Wilcacocha.kml in a larger map


4.4.Simulação do Passeio
HorárioEvento
09:00 - 09:15Van ou táxi até o ponto “Parada Carro” (ponto inicial da trilha)
09:15 - 11:00Trilha para Laguna
11:00 - 12:30Laguna Wilcacocha
12:30 - 13:30Trilha de volta para o ponto Inicial
13:30 - 14:00Volta de van para Huaraz

*Esta tabela é uma simulação, onde escolhemos a logística de nossa preferência e onde colocamos um tempo médio para os eventos.
*A duração dos eventos pode variar, dependendo das condições.

5.Glossário - Desambiguação

  • Wilcacocha - nome da lagoa deste passeio.
  • Quechua - língua falada pelos Incas, ainda muito utilizada pela região Inca (Peru, Bolivia, Equador).
  • Carretera : Estrada de terra

6.Placar da Lagoa

QuesitoLaguna Wilkacocha
Comprimento x Largura do Poço
65m x 50m
Profundidade do Poço
Desconhecida
Nadabilidade
1
Pulabilidade
1
Solo do Poço
Desconhecido
Ficabilidade no Local
2

*Dimensões do poço medido com foto de satélite via Google Maps.


7.FAQ
Como eu posso saber se o táxi que eu pedi é confiável?
Peça um táxi através da recepção do seu albergue. Diga a eles que quer um taxista confiável e combine o preço antes. A Casa de Guias também pode ajudar.

Dá pra voltar de táxi também?
Dá dá, mas achamos que não vale a pena. É porque vc vai pagar pro taxista ficar te esperando lá embaixo, no mínimo umas 3h. As vans passam com uma frequencia muito boa. (Mas se você estiver indo no fim de semana, verifique - nós fomos em dia de semana!)

Ouço e leio muito falar de as pessoas locais ficarem pedindo dinheiro pra tudo. É verdade?
As pessoas, nessa área, aparentam ser muito humildes, com poucos recursos mesmo (pelo menos isso é o que aparentam). Então de fato não é mentira que os locais farão de tudo pra conseguir um trocado.
Não é mentira não. Mas nem sempre acontece. Quando fizemos este passeio, apesar de ver muitos locais, niniguém nos pediu nem ofereceu nada. Nem mesmo quando pedimos informações de pra onde era a trilha.

Eu sou muito desorientado! Não é melhor eu contratar um guia pra essa trilha não?
Esta trilha realmente não é muito bem demarcada. Mas ela é pequena, e existem muitas pessoas no meio do caminho (nativos) pra vc perguntar o caminho certo. Então não achamos imprescindível.

8.Dicas

  • Essa é uma ótima trilha se você estiver precisando de uma opção simples de aclimatação.
  • Está não é uma trilha indicada pra quem já está aclimatado (é porque ela não é tãaaaao bonita assim). Mas é um passeinho legal.
  • Cuidado com o táxi que vc pega! ouvimos casos de taxistas que deixam os turistas no ponto errado, ou que não sabem onde é o ponto inicial da trilha.
  • A trilha não é bem sinalizada. Antes de pegar a van ou o táxi, confirme que os condutores conhecem exatamente o ponto de início da trilha (em geral, eles conhecem).
  • Se for de táxi, sempre barganhe o valor de táxi. Porque eles sempre fazem uma oferta acima do que é o preço real.
  • Na volta, para pegar a van, fique na beira da estrada mesmo (não tem ponto de ônibus oficial). Dê sinal normalmente. (é que nem no Brasil :))
  • O povo local é bem pacífico. Pode perguntar dúvidas a eles, se houver alguma.
  • Mas lembre-se que eles podem falar um espanhol bem enrolado, pois a lingua oficial deles é outra, é o Quechua :o)
  • Se você quer saber qual a sequência de passeios que fizemos em Huaraz, consulte o post 1 deste artigo (no início do post tem um link!)
  • Protetor solar obrigatório, pois a trilha praticamente não tem sombra.
  • A trilha não está bem demarcada, existem algumas bifurcações que podem confundir.
  • O GPS não é imprescindível, mas seria desejável.
  • A trilha não tem sinalização.
  • Para informações de onde ficar e estrutura do local, consulte o post 1 deste artigo (no início do post tem um link!)
  • Para esta trilha não é necessário pagar nada (a não ser a condução).


9.Relato, Fotos e Vídeos
E então as 6h30min da manhã o ônibus chegou em Huaraz.
Eu já sabia que eu tava vindo pro fim do mundo. Huaraz é uma cidade pequena/média (140.000 habitantes) mais pro norte do Peru: a cidade é feia, tem muita casa pobre, muita gente pobre, é friozinho e até as pessoas são feias! Nossa, eu nunca vi tanta gente feia por metro quadrado viu. eu calculo que 95% das pessoas são feias, haha. Veja bem, que não estou dizendo que os Peruanos são feios, mas sim os Huarenses. Eta cidade feia!
E aí vc me pergunta: Então porque diabos vc foi parar nesse fim de mundo?? Aqui tem a Cordillera Blanca ué! Procura aí no google. Uaaa, trekking cabeludos e cabulosos para paisagens megalomaníacas. Isso é que salva Huaraz.
Mas e também vamos dar os créditos , Huaraz não tem nada de histórico é porque eles constroem a cidade vem um terremoto e destrói tudo de novo, então tá sempre tudo pela metade, em obras. Nem a Plaza de Armas aqui é bonita! Nem a igreja é bonita! A igreja é uns pedaço de concreto mó feião! Nem tive vontade de tirar foto ou entrar, shuahsua. Pobres Huarenses. Mas ok, a cidade se vira, tem muita gente, dio mio o centro é caótico!!!! (depois falo mais sobre isso)
Cheguei e já de cara 1 milhão de pessoas vieram me oferecer albergue/ hotel. Eu já sabia dessa desagradabilidade da cidade: muita gente pedindo “esmola” , vamos botar assim. Mas até achei que ia ser mais. Bem, cheguei cedo friozinho e nada de eu encontrar o tal albergue que sugeriam no mochileiros.com. Vixe, uns 20 minutos rodando na cidade, aquele negócio não existia! Pra piorar um pouco as ruas aqui não tem plaquinha com o nome delas! Tem que ficar perguntando, mas nem os nativos sabem o nome das ruas! Quem poderá me ajudar? Google.
Achei uma lan house aberta aqui as 7 da manha (achei que isso é um milagre) e o acesso a internet até que era razoável. Pesqusei outros albergues e com dificuldade achei um que parecia legal, Albergue Churup.
Eu estava perto, andei até lá e me atenderam bem. Me levaram ao quarto, nóo.. que quarto bom! Albergue só com 3 camas por míseros 28 soles (~25 reais) e com café da manhã, agua quente e wi-fi. uai, ta bom ne? Fiquei por lá mesmo e já de cara perguntei sobre passeios, o que eu poderia fazer.
ME aconselharam fortemente a não fazer algo já muito alto, eu precisava fazer um passeio pra acostumar com a altura daqui. Só a cidade fica a 3000m de altura acima do nível do mar! Então o Pey (é um nativo daqui, guia e cuida do albergue) me aconselhou a fazer o passeio ao Lago Wilkacocha, que não fica na Cordillera Blanca, mas fica de frente pra ele, ou seja, um bom passeio para aclimatar, com uma laguna a visitar e além disso uma vista para a Cordillera Blanca, de longe. Esse passeio se inicia aos 3100m (um pouquinho do lado a cidade) e termina aos 3700m. Já é um bom teste.
Pey rapidamente já me arrumou o traslado até o inicio da trilha (me sugeriu taxi) e já chamou Paul (que estava dormindo no meu quarto quando eu entrei) para ir fazer a trilha comigo – ele tinha acabado de chegar. Pegamos o taxi Paul e eu, Paul é britânico, está viajando há 2 meses e pretende ficar 10 no total. ELe se cansou do trabalho, pediu as contas e decidiu viajar pro mundo. (posso tomar isso como incentivo?) Eu perguntei pra ele: mas vc não tem medo? Quando vc voltar o que vai fazer? E ele respondeu simples e sinceramente: “ué, arranjo um novo emprego!”
Ok, gostei da resposta simples e objetiva, rs. quisera ter essa coragem. Ou talvez ter nascido na Inglaterra.
Nós descemos onde o taxista nos indicou, uma ponte, onde se iniciava a trilha. INteressantemente as pessoas em Huaraz não falam um espanhol muito entnedível. EU tenho dificuldades pra entender o que eles tão falando, eu imagino que muitos deles devem ser meio analfabetos, eu acho né! Eu não entendi nada direito que o taxista falou. Mas bem, começamos a trilha, o Pey até me deu um mapinha e logo vi que meu gps não tava la funcionando as mil maravilhas também não. Bem, ou ele ou a Terra.
É que aleatoriamente, agora, o meu GPS rotaciona em 180o o seu desenho então, de duas uma: ou o meu GPS tá indo pras cucuia (chuif  ) ou a Terra está sofrendo uma inversão dos polos neste exato momento
Frente a esse biziu, acho que se esvai as minhas chances de fazer trilha Salkantay em Machu Pichu sozinho. Com GPS dando sinais de que vai morrer, não rola nem fudendo.
Voltando a trilha, fomos seguindo ela numa boa. No meio do caminho muitas pessoas do campo, preciso fazer um parenteses: as mulheres se vestem de um jeito MUITO ENGRAÇADO,(no campo TODAS, na cidade MUITAS): eu ainda não consegui tirar fotos delas, mas é mais ou menos assim:
elas usam uma blusa, com um ponchito por cima, e um lenço (bem da roça mesmo) e uma saia. só que não é só a saia, elas botam alguma armação por dentro, pra ficar aquela coisa redonda (tipo aqueles vestidos de época) e botam uma meia bem alta, ou se não meia calça novinha. (bizarro misturar coisa da roça com aquela meia calça chique hsauhsu). pr acompletar, um chapéu (fica HORRIVEL haha). Todas elas usam chapeu, o chapeu é tipo chapeu de cowboy, e tem algumas delas que usam um chapeu ALTO, e outra, elas só APOIAM o chapeu na cabeça, não encaixam não, tipo aqueles ZN que só apoia o boné na cabeça? é o mesmo, só que com chapéus. Enfim,FEIO e engraçado, haha. (se tiver algum Huarense lendo meu blog, já terei sentenças de morte).


Início da trilha - só no começo que tem um pouquiiiinho de sombra
From Wilkacocha, Peru



Aqui já um pouquinho em cima, dá pra ver o rio da cidade
e a estrada la embaixo
From Wilkacocha, Peru




Outra coisa que Paul e eu notamos é que nessas casinhas do campo, as portas são BAIXINHAS!!! (O Paul percebeu isso mais rapido que eu, porque ele tem quase 2 metros, as portas tem tipo a minh aaltura, heuaheuahe, tipo 1,70 – tirei uma foto).




A trilha não é linda, só é interessante que vc passa por casas de locais.,
bem rústicas, como essas.
From Wilkacocha, Peru


Depois a subida começou a ficar um pouco mais penosa e eu comecei a sentir um cansaço bem grande. Veio uma dor de cabeça também – esse efeito era totalmente esperado e, de fato, a altura dá uma baqueada boa. O Paul também tava cansando, e dali avistamos um cara que tava vindo na zuna, bem rápido! O Paul apostou que ele era alemão, pois alemães são bons de perna, mas não, depois que nos alcançou, o Adrian se apresentou, da França, recém formado em engenharia, viajando a 1 mes.



Fim da trilha
From Wilkacocha, Peru



No meio da trilha
From Wilkacocha, Peru

Ja tinha feito outros passeios em Huaraz, então a zuna dele tava boa, heauh. Fomos Paul, Adrian e eu até o fim da trilha falando sobre linguas, costumes e paisagens. Até que chegamos a Lagoa Wilkacocha (muitas lagunas daqui tem esse nome <prefixo>Cocha – é porque cocha significa lagoa). NO caso, Wilka = Neto, Wilkacocha = Lagoa do Neto (??).

Laguna Wilcacocha



Visão de desde a Laguna Walkikocha. Essa foto tem zoom
From Wilkacocha, Peru


A lagoa em si não era láaa essas coisas, muito porque ela não está na cordillera blanca, então não é aquela lagoa azulzinha que vemos nas fotos, mas apesar disso, a vista era muito boa, tanto da cidade, quanto de parte a Cordillera Blanca. Só não deu pra ver mais porque tava nublado.



Foto da Laguna ao chegar.
Isso é olhando para o lado contrário da Cordillera Blanca
From Wilkacocha, Peru



Passando para o outro lado da Laguna
From Wilkacocha, Peru


Do outro lado da Laguna
olhando para a Cordillera Blanca
From Wilkacocha, Peru


Patos na Lagoa
e a Cordillera Blanca atrás
From Wilkacocha, Peru

Demos uma volta por lá e depois descemos juntos, falando cada qual do seu país, políticas, transportes urbanos e o que mais vier. Na volta pegamos uma van por 1 sol (barato pra caralho) e descemos no centro, perto da Plaza de Armas. 


Bela vista da lagoa
From Wilkacocha, Peru



From Wilkacocha, Peru



Atenção : continuação do relato - Huaraz (fim do passeio Wilcacocha)

Nos despedimos de Adrian, que já ia sumir pois no outro dia ia fazer o Trekking Santa Cruz (muito famoso) então não o veriamos mais. Eu e Paul estavamso MORTOS, uma reles trilhazinha de 3km, com 700m de subida, estavamos mortoes. Meus pés doíam, e eu tava com uma baita dor de cabeça. Pelo menos ainda era cedo, dava pre descansar. Também… nem tinha dado pra dormir muito no onibus, nada de noite de sono decente, então juntando cansaço com aclimatação ainda a caminho, dor de cabeça era o mínimo. O Paul tava doido pra voltar pro ablergue mas falei, vamos almoçar e depois voltamos.
Entramos em um restaurante singelo, como sempre, vc pede um lomo, e vem uma sopa e depois o prato principal, MUITA COMIDA por miseros 6 soles.
Bem, mas depois disso a gente tava morto e ainda com lombeira de almoço, só aí percebemos o quão longinho era o albergue do centro.nussa… num chegava nunca! Eu tomei uma ducha rapido (as vezes a água saia fria , aiiiiiiiii – mas eu esperava a ague ficar quente de novo e pronto) : aí resolvi deitar naquela cama gostosa.. nossa, eu realmente tava precisnado. deitei as 16h e acordei as 18h30min – mas isso só porque botei despertador , se não eu ia varar a noite fácil. A questão é que eu tinha que arrumar meu outro dia ainda, e tava meio perdido com o tanto de opção pra se fazer por ali.
Depois de muita conversa com o Pey (do albergue) eu acabei me decidindo fazer a Laguna 69 no outro dia – um dos trekkings de um dia mais famosos daqui. Eu poderia ter feito algo de 2 ou 3 dias, mas a chegada atrasada a Huaraz estragou parte do meu plano e não me deu muita margem de manobra. EU tive que acertar a oferta de Pey sob pena de não ter outros passeios pra fazer no outro dia – é que, infelzimente, os passeios aqui, vc fica a mercê de outras pessoas, pois é preciso fechar uma van pra ir pra algum passeio, então vc nao pode decidir qualquer destino a qualquer momento : com pouco tempo, os passeios são complicados.
QUando eu acordei as 18h30min também tava aindo um TORÒ la fora, nossa, e eu tava com fome, mas daqui a pouco a chuva passou (O Paul me avisou) e saimos novamnte pra comer. A gente tava muito arrebentado, entõa entramos no primeiro restaurante que nos apareceu pela frente. A mulher nos atendeu com uma cara de espanto! Eu não sei o que acontece aqui em Huaraz, apesar de já ser bastante turistica, s pessoas que atendem, olhm pra gente com uma cara (será que eu tou tão feio assim? Será o meu boné?) ENfim, a mulher nos serviu a sopa de praxe, mas creeeedo (tinha COENTRO! COENTRO EM PERU!?!?!? Como assim ow. horrivel. pra piorar, ela botou umas PATA DE GALINHA dentro a sopa. o que que é isso????? Eu e Paul ficamos ridno daquilo, credo, ver aquela pata de galinha na sopa não tava bom. Tinha TRES patas de galinha na minha sopa). E que chegue logo a comida! Chegou e mais coentro, que bosta!!!! (esse foi o segundo restaurante que serviu coentro no prato). Ah, tb tinha o refresco, mas dessa vez o refresco tava cabuloso de ruim. Parecia uma água suja e tinha gosto de chá. Enfim, percebe-se que eu e Paul não escolhemos um bom restaurante dessa vez. Pra completar estava passando um progrmainha de tv bem bizarro na tv da senhora, haha. Mas foram só 6 soles, nós rimos e voltamos, eu já queria dormir.
O Paul ficou indeciso e acabou postergando suas decisões, ele tava com medod e fazer a Laguna 69. Era um passeio bem mais pesado do que tinhasmo feito hoje. Mas ok… eu sabia que eu ia morrer, mas era agora ou nunca! Eu não tinha 10 meses pra ficar pensando que nem ele né? Eu tinha só 4 dias, hehehehe.
Eu realmente desejava muito fazer o Laguna 69 em outro dia que não amanhã, porque eu tava muito morto, rsrsrsr. E tava com muita dor de cabeça..
maasss…. trabalhos são trabalhos. Pelo menos eu consegui dormir cedo, bem, pelo menos DEITAR cedo, as 22h.
Não foi uma bela noite de sono não.. mas pelo menos a cama tava confortável e quentinha, boa pra dar aquele sonos ou pesadelos….

Laguna 69 aí vamos nós!


Outros Relatos
Passeio da Carla - em Huaraz

Subindo um pouco - bela visão da lagoa
Olhando para o lado contrário da Cordillera Blanca
From Wilkacocha, Peru


10.Agradecimentos
A equipe do Albergue Churup, que nos deu as coordenadas para este passeio
A Carla, que nos deu dicas e disponibilizou seus relatos no mochileiros.com e no seu blog, Expedição Andando por Aí. Obrigado Carla!


fine

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